domingo, 13 de dezembro de 2009

Legislativo Podre?

O Poder Legislativo representa a grande mistura que forma o Brasil. A mistura do Legislativo entretanto, não é tão feliz. E ainda, como um político honesto pode prosperar se seus companheiros tem interesses obscuros?
Não é certo dizer que o político honesto se torna desonesto em face das adversidades. Este político é na verdade fraco. Fraco porque não sabe praticar a sua própria profissão, a política!
Vou dividir esse tema em dois, primeiro falarei sobre os políticos podres, os famosos, câncer da nação. Depois falarei desses poucos bem-intencionados, fracos ou não, aqueles que fazem a esperança coletiva sobreviver.
Primeiro, existem aqueles que defendem seus próprios interesses, são geralmente empresários ou fazendeiros, que são eleitos com o próprio dinheiro e dos seus amigos empresários. Fazem poucos projetos de leis que beneficiam direta (com dinheiro) ou indiretamente (através de benefícios como por exemplo, uma estrada na porta de sua fábrica) seu ramo ou até mesmo seu negócio.
Outros são eleitos porque defendem uma ou duas bandeiras, e por isso acabam fazendo poucos projetos de lei que beneficiam somente sua classe profissional ou social. Neste caso e no anterior, os legisladores acabam criando projetos sem o menor teor jurídico.
Um terceiro tipo de legislador é aquele experiente, reeleito diversas vezes. Este está mais preocupado com seu espaço no partido do que qualquer outro político. Não é preciso dizer que possui muitos contatos e atender à interesses específicos é sua especialidade. E, óbviamente, já pensa na próxima eleição. Estes legisladores tem conhecimento jurídico-político moderado ou até alto, e seus projetos são os mais perigosos. São projetos bem feitos e comumente defensores de interesses de investidores de campanha. Para serem aprovados percorrem um caminho "curto", ou seja, a atuação política do legislador facilita sua aprovação.
Por fim, dentre os principais grupos, podemos apontar os legisladores que realmente sabem exercer sua profissão. Geralmente são antigos, e geralmente ícones das bancadas de um partido. Estes são os verdadeiros políticos, jogam, com o bem e com o mal. São os que fazem a coisa andar. Neste grupo estão por exemplo o Suplicy, a Heloísa Helena, os presidentes de Câmaras de vereadores e Assembléias estaduais, o Sarney e o Collor. Neste grupo não há santos ou demônios. Este legislador é o mesmo que em um único dia garantirá que uma lei beneficie algum patrocinador seu ou o próprio partido, e que, horas depois impedirá que uma lei absurda ou surreal seja aprovada.
Este grupo é realmente o coração doente de qualquer plenário. E essa doença pode ser curada bem rapidinho, visto que é o grupo que carrega o peso dos olhos do povo.

Nenhum comentário: