terça-feira, 7 de setembro de 2010

Independentes.

189° da Independência e 122° da República.

O Século XXI realmente veio para consolidar a História pós-moderna. Precisamos nos adaptar a um novo mundo, deveras.

Quem diria que o principal papel das Forças Armadas é o social? Sabemos pelas reportagens na TV das ações de cidadania desempenhadas, através da construção emergencial de pontes, ou levando remédios para ribeirinhos na Bacia Amazônica. Mas acredito que o mais interessante é saber que as Forças Armadas, e o Exército principalmente, contribuem muito para a dissolução da pobreza no Brasil empregando milhares de pessoas que não teriam oportunidades em outros lugares.

Jovens carentes tem a carreira militar como uma das melhores opções de vida. Um trabalho árduo que os afasta da ociosidade. Acredito que treinar traficantes é uma consequencia fácil de ser vencida com um trabalho psicológico por parte dos seus superiores e agentes civis. Afinal, o "jovem traficante" já está sob custódia do Estado, por vontade própria, se sujeitando a regras.

Investir nas Forças Armadas tem muitos benefícios, infelizmente o orçamento se dilui após o pagamento do soldo dos altos escalões. Apesar desse fato, sou extremamente favorável ao aumento dos investimentos nas Armas.

Sobre o assunto, vejam essa reportagem muito boa -
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1412698-5598,00-DO+ORCAMENTO+DAS+FORCAS+ARMADAS+CUSTEIA+FOLHA+DE+PAGAMENTO+DIZ+PESQUISA.html

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Transporte = Comunicação.

Cabo, satélite, 3G, terminais, GPS, TV digital, dinheiro eletrônico, wi-fi, Internet, e-comércio.
As novas tecnologias são o que possibilitam a vida na metrópole, respondendo ao imperativo da mobilidade, e conformando território híbrido moderno e clássico; físico e virtual. Estamos perante uma nova E-topia em termos urbanos. Seria necessário reinventar os espaços da arquitetura urbana?
A atual produção arquitetônica já nos mostra a transitoriedade cultural em formas flexíveis, efêmeras e desmaterializadas, com paisagens (landscapes) contendo vários estilos ao mesmo tempo. Mas, em um nível mais concreto, são cada vez mais comuns ao redor do mundo desenvolvido, os chamados "smart-spaces", espaços tecnologicamente ricos, inteligentes e interativos, que asseguram a conexão real-virtual.
No futuro da arquitetura urbana, a disponibilidade de informação a qualquer tempo será um atributo, permitindo que as pessoas possam fazer de tudo independente da localização em que se encontram. Para isso, os espaços urbanos devem ganhar em flexibilidade e versatilidade de usos. Essas pessoas, representam uma Homem que progressivamente reformula e amplia suas relações com o espaço da cidade, alterando seus modos de comunicação e pensamento, que acabam por influenciar na sua própria essência.
Parece que com as novas tecnologias o Homem volta ao modelo ancestral do nômade. Todos somos nômades, habitando cartografias múltiplas, simultâneamente distintes e próximas.
As novas tecnologias que surgem são próteses, no sentido em que ampliam a capacidade do homem, mas também alteram sua essência. As tecnologias da comunicação móvel (como o celular) ou física (como o carro) tem reformulado a essência do Homem, e portanto, o estilo de vida urbano e o montante da evolução de novos modos de cidade, e das relações humanas no território.
O transporte rodoviário é a maior rede social do mundo. Uma cidade bem preparada para o século XXI deve considerar o carro como um meio de comunicação, e interação.
Imagine que as pessoas pudessem saber qual o melhor trajeto a se fazer ao sair do trabalho às 18:30. Imagine que o seu carro te informaria ainda a relação entre os carros que determinada rua suporta e os carros que estão naquele momento na rua. Imagine ainda que o seu carro te informaria assim que você o ligasse, onde haveria um acidente, obras na pista, passeatas, ou quaisquer retenções.
As implicações positivas para a administração pública, de um projeto como esse, seriam infinitas. Saber quantos carros exatamente utilizam determinada via pública é sinônimo de grande economia de recursos para a manutenção ou reconstrução dessas vias. Saber quantas pessoas transitam por uma região seria ideal para a disponibilização de segurança adequada, por exemplo.
A questão que sempre acompanha as novas tecnologias é a quebra da privacidade individual. Em um primeiro momento, é precipitado afirmar que a informação ficaria restrita à administração pública, tendo em vista que, por exemplo, a Receita Federal não conseguiu manter o sigilo sobre informações financeiras dos cidadãos.